O governo do estado publicou na edição de domingo 10/04/2011, com data retroativa a sábado, a lei delegada que cria as novas secretarias e define o novo organograma dos órgãos do estado. A novidade ficou por conta do aumento dado aos secretários e diretores adjuntos das pastas, que corresponde a 35%. Repassados de forma direta e sem divisões em parcelas. Assim, o salário de um secretário adjunto que antes era da ordem de R$ 5.600,00 passa automaticamente para R$ 7.600,00 Enquanto o resto do funcionalismo público receberá 5, 91% dividido em duas parcelas de 2,955%. Chega a ser um "deboche" tamanha desproporção. E a julgar pelas medidas tomadas pelo governador, parece ser clara sua intenção em encerrar sua carreira política de forma melancólica e caótica, caso consiga concluir o mandato. É esperar para ver a reação dos servidores e das associações militares e civis. Ao que parece, a lei de responsabilidade fiscal em alagoas, tem uma conotação meio que 'Ariana" pois seus efeitos só tem validade para as classes menos privilegiadas do estado. Faz lembrar, ainda que guardadas as devidas proporções, práticas de natureza nazi-facistas, onde o estado elege determinadas classes a as privilegiam em nome da ordem social. E, em nome desta mesma ordem, sacrifica ao máximo os menos favorecidos. Em um estado com índices sociais de envergonhar a qualquer ser humano, parece não ser problema para o governo conviver com a realidade de ser o pior entre todos os estados do Brasil. É uma administração amadora, perigosa e irresponsável. Em um estado com altos índices de corrupção, violência, drogas, analfabetismo, mortalidade infantil, desemprego e toda a sorte de mazelas, o governo quebra o elo com aqueles que estão, de fato, em condições reais e modificar tais números vexatórios. São os médicos, enfermeiros, policiais, agentes de saúde, agentes penitenciários, psicólogos, professores e todos que, de uma forma direta, ou indireta estão envolvidos na tentativa de recuperar as pessoas e consequentemente o estado. Agindo assim, o governo começa a esculpir o seu epitáfio, e não a sua biografia.
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