segunda-feira, 11 de abril de 2011

O conhecimento parece progredir inversamente proporcional a realidade social.


"A ficção cada vez mais se aproxima da realidade. A mais nova prova disso é que cientistas da Universidade de Washington, nos EUA, conseguiram fazer com que alguns pacientes que sofrem de epilepsia movessem um cursor de computador apenas com a força do pensamento.
Esse recurso foi atingido por um grupo de cientistas liderado pelo Dr. Eric Leuthardt, com o uso de uma técnica chamada eletrocorticografia (ECoG). Para você ter uma ideia, ela consiste em inserir eletrodos implantados diretamente no cérebro, que registram e transferem os impulsos diretamente para o computador.
Funciona mais ou menos assim: os cientistas estipulam uma palavra, por exemplo, “oi”, para fazer com que o cursor do computador se mova para a esquerda quando os pacientes pensarem nela. E outra palavra como “tchau”, para levar o cursor para a direita, e outras para cima e para baixo.
O teste foi realizado com pacientes de 36 a 48 anos, e ofereceu um resultado extremamente positivo, já que atingiu 90% de precisão com a movimentação do cursor.
Com certeza esse tipo de tecnologia dá medo em muita gente. Afinal, será que estamos próximos de ler a mente das pessoas? De qualquer forma, trata-se de um grande avanço para aqueles que não conseguem se comunicar, como pessoas que perderam a mobilidade ou voz em acidentes e doenças neurológicas."  Fonte: MSN Brasil.
E a ficção parece está a cada dia mais longe do fictício e bem mais próximo do real. Experiências como estas nos deixam com uma clara impressão do mundo surpreendente  que esperam por nosso filhos e netos. Sabe-se lá onde chega os limites do conhecimento humano, mais uma coisa é certa: estamos apenas engatinhando rumo a totalidade de nossas potencialidades. Afinal, somos a maior criação ou criatura sobre a face da terra, e isso independe dos nossos valores religiosos ou céticos. Estamos adentrando na era da nanotecnologia, da física quântica e sua teoria das cordas, das células tronco, dos avanços genéticos na produção dos alimentos, da clonagem, dos transplantes de quase todos os órgão humanos, enfim, estamos na era do conhecimento. Este cenário não combina com a realidade mundial:

Prevê-se que uma massa de 1 bilhão e 300 milhões ainda passará fome naquele ano, sendo que as crianças subnutridas somarão 132 milhões. Um pouco abaixo dos 166 milhões de 1997, mas ainda muitas: uma a cada quatro crianças passará fome.
Os números nada animadores estão no relatório “Previsões para o ano 2020 sobre a alimentação mundial: tendência alternativas e escolhas” apresentado em Bohn, Alemanha, no mês de Setembro.
A cada dia no mundo morrem 24 mil pessoas vítimas da fome. 10% das crianças que vivem nos países chamados em desenvolvimento, morrerão antes de completar 5 anos de vida. Pensamos muito, criamos muito, filosofamos muito. Agimos pouco. O homem chega ao mesmo tempo ao ápice da tecnologia e a degradação. Estamos cada vez mais buscando o TER e esquecendo o SER, o humano.





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